Incêndio na Serra da Bocaina já dura 7 dias e atingiu área equivalente a 920 campos de futebol

  • 17/09/2024
(Foto: Reprodução)
Há vários focos de incêndio embaixo de copa de árvores, o que dificulta o trabalho de localização e combate às chamas, feito principalmente com o uso de helicópteros. Não há previsão de quando o fogo será totalmente extinto. Bombeiros temem avanço do fogo para estação ecológica na Serra da Bocaina O combate ao fogo que atinge uma área de mata na Serra da Bocaina, em Bananal, entra nesta terça-feira (17) no sétimo dia de operação. Segundo o Corpo de Bombeiros, a estimativa é de que o fogo tenha consumido uma área equivalente a 920 campos de futebol. As chamas persistem em uma área de mata densa, em um local de difícil acesso. Por isso, o trabalho é feito principalmente com o uso de três helicópteros, que a cada viagem despejam 500 litros de água sobre os pontos com fogo. "As chamas estão abaixo da copa das árvores. Então, normalmente você não consegue ver o fogo porque a copa das árvores tapa e a fumaça, o vento leva ela em uma direção. Você consegue enxergar a fumaça, mas dificilmente vê o fogo. Tem que atuar com velocidade reduzida para que consiga ver o foco de fogo e lançar uma grande quantidade de água", explica o piloto Rodrigo Lemos. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp São vários focos pequenos, em diferentes pontos, mas próximos entre si. Ainda não há previsão de quando o fogo será extinto. A preocupação agora é que o fogo vá em sentido da estação ecológica. "Há uma distância ainda, está na zona de amortecimento da estação ecológica. Não está dentro da estação, mas é uma preocupação sim. Se o vento intensificar um pouco, vamos ter que atuar de forma mais intensiva do outro lado da montanha, ainda mais por combate por terra", afirmou Diego Hernandez, diretor técnico da Fundação Florestal. Imagens aéreas mostram focos de incêndio ativos na Serra da Bocaina, em Bananal Frente fria Para esta semana, as autoridades esperam que o avanço de uma frente fria - que provoca queda nas temperaturas e também pode causar chuva - amenize o tempo seco e ajude a combater as chamas. “Nós teremos, pelo menos nos próximos dois ou três, máximas com menos de 30°C. Isso faz com que o cenário de tempo seco seja amenizado, então a vegetação que está muito seca fica mais úmida, dificultando a reignição dos focos de incêndio. Isso vai ajudar pelo menos até o meio da semana”, diz o Capitão Roberto Farina, diretor de comunicação da Defesa Civil. Por outro lado, há um risco de que o vento alastre o fogo, aumentando a área atingida. Além disso, a nebulosidade provocada por essa frente fria acaba atrapalhando a visibilidade dos pilotos e tripulantes dos helicópteros que atuam na operação. “Nós tivemos um diferencial que foi a questão meteorológica. Em que pese ela ter prejudicado muito a atuação das aeronaves por causa do contato visual de onde estão as chamas”, afirma o capitão da Polícia Militar, Rafael Correa. Incêndio na Serra da Bocaina, em Bananal Gabinete de Crise do Governo de SP Rondas noturnas Além das ações de combate às chamas, agentes da Fundação Florestal, que administra a Serra da Bocaina, e da Defesa Civil iniciaram na madrugada desta segunda-feira (16) uma operação de rondas noturnas. O objetivo é vistoriar a região e proteger a mata de possíveis ações criminosas. Ronda noturna para evitar ações criminosas na Serra da Bocaina Reprodução/TV Vanguarda Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

FONTE: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/09/17/incendio-na-serra-da-bocaina-operacao-de-combate-a-fogo-ja-dura-sete-dias-em-bananal.ghtml


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